POLÍCIA CIVIL INDICIA TRÊS POR DUPLO HOMICÍDIO EM SANTA MARIA DO PARÁ

A Polícia Civil de Santa Maria do Pará, nordeste do Estado, divulgou nesta sexta-feira, 16, a conclusão de inquérito policial instaurado para apurar o duplo homicídio cujas vítimas foram o fazendeiro Wilson Araújo Amorim e o capataz João Batista da Luz Farias, em 18 de maio deste ano. Os crimes aconteceram na fazenda Deus Aumenta, zona rural do município. Três homens foram indiciados pelas autorias das mortes. Coordenadas pelo delegado Otto Wirtz, as investigações duraram quase quatro meses e contaram com apoio do investigador Maurício e escrivão Jaimielson, da Delegacia local. Os indiciados são os irmãos Manoel Silva de Farias, de apelidos “Manduca” ou “Negão”; José Silva de Farias, conhecido como “Toinho”, e Francisco Pedro Silva de Farias, de apelido “Neguinho”. Eles são acusados de planejar e executar as mortes para roubar uma quantia em dinheiro que o fazendeiro receberia como arrendamento da fazenda.

Na noite do dia 18 de maio, os acusados mataram também João Batista Farias que era capataz da fazenda. De acordo com a equipe policial, o assassinato de Wilson provavelmente acabou por beneficiar muitas pessoas que deviam dinheiro ao fazendeiro. As dívidas financeiras eram provenientes de transações envolvendo compra e venda de gado desviado, furtado ou roubado de outras fazendas. Após investigações, os policiais civis de Santa Maria do Pará chegaram à conclusão de que o crime foi resultado de uma vingança. Um dos acusados, Francisco Farias, era trabalhador de confiança do empresário Yardley Vilefort de quem Wilson Amorim deveria receber o pagamento do arrendamento da fazenda. Francisco Farias, segundo as investigações, conheceu Wilson através de Vilefort que era um dos maiores devedores da vítima. Em decorrência do assassinato, foi solicitada a prisão preventiva à Justiça dos três irmãos pelas duas mortes. A Polícia Civil aguarda a decretação dos mandados de prisão contra os acusados.


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