TÉCNICOS DA SENASP CONHECEM ESTRUTURA DA DIVISÃO DE HOMICÍDIOS

Técnicos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça, visitaram, nesta quarta-feira, 25, as instalações da Divisão de Homicídios (DH), da Polícia Civil, para conhecer os avanços e a realidade do dia-a-dia dos agentes públicos – policiais civis e peritos criminais – para apuração de crimes de homicídio. O assessor de Planejamento e Projetos Especiais, Gilson Pereira Campos dos Santos, e o assessor de Gestão e Avaliação da Informação, Marcelo Berdet, foram recebidos pelo diretor de Polícia Especializada, delegado João Bosco Junior, e delegado Gilvandro Furtado, diretor da DH. 

Delegado Gilvandro apresenta dados da DH
REUNIÃO NA DIVISÃO DE HOMICÍDIOS
Também estiveram no encontro o diretor do Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, perito Antônio Castro; a delegada Ione Coelho, do Gecrim (Grupo Especial de Investigação e Combate a Crimes Múltiplos) e o técnico do Centro Estratégico Integrado (CEI), do Sistema de Segurança Pública, Pedro Brito, que fazia o acompanhamento dos representantes da Senasp. À tarde, os técnicos visitaram as instalações da Divisão de Homicídios, como o setor de Identificação Criminal; sala de peritos criminais; sala de confecção de retratos falados; o cartório e a sala dos policiais de plantão. 

Técnicos (à direita) conhecem sala de peritos
VISITA AOS SETORES DA DH
Sala de Retrato-Falado
SETOR DE RETRATO FALADO
Na DH, os técnicos conheceram o banco de dados de imagens do setor de Retrato-Falado que presta atendimento para todas as unidades policiais do Estado, por meio do serviço de perícia iconográfica, da Diretoria de Identificação da Polícia Civil. Na sala de peritos, os técnicos puderam conhecer a maleta usada em perícias de local de crime, conhecida como “Maleta CSI”. Nela, existem todos os equipamentos, ferramentas e materiais necessários a realização do procedimento pericial na cena de um crime. Trata-se de uma inovação adquirida pelo Sistema de Segurança Pública do Estado. Ao todo, o Estado adquiriu 60 maletas distribuídas nas unidades do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves na capital e unidades regionais do interior do Pará. 

O delegado Gilvandro Furtado apresentou aos técnicos a estrutura da DH por meio de um slide. Formada pela Delega Representantes da Senasp visitam instalações cia de Pessoas Desaparecidas; pelo Serviço de Informações e Análises e Serviço de Levantamento de Local de Crime, a Divisão de Homicídios conta com seis equipes, cada uma formada por cinco policiais civis, que atuam em sistema de plantão 24 horas. Os delegados mostraram que a DH faz o trabalho de mapeamento diário para controle dos registros de homicídios na Região Metropolitana de Belém. “Quando detectamos um aumento desproporcional nos índices de crimes em determinados bairros, operações são planejadas para a área para redução das ocorrências”, explica o delegado Bosco, citando a operação “Eirene”, que congrega ações de incursão, saturação e fiscalização de estabelecimentos comerciais. 

Representantes da Senasp visitam instalações
REPRESENTANTES DA SENASP VISITAM SALA DE RETRATO FALADO
Em função do trabalho, o Sistema de Segurança Pública registrou em 2011 em comparação com o ano anterior, 30% de redução dos índices de homicídios, na capital. “Os números estatísticos são acompanhados diariamente e as informações são disponibilizadas à Secretaria de Estado de Segurança Pública”, detalha o delegado. De acordo com o delegado Gilvandro, o trabalho integrado entre Polícia e peritos, que atuam em um mesmo espaço, é fundamental para dinamizar a emissão dos laudos periciais. Conforme o diretor do Instituto de Criminalística, para adequar os serviços prestados na Divisão de Homicídios, o horário da equipe de peritos criminais foi adequado aos horários da Polícia Civil para que ambas as equipes possam atuar de forma conjunta para efetuar a perícia no local do crime. 

Os delegados salientaram aos técnicos da Senasp que a equipe da Divisão de Homicídios toma o devido cuidado para preservar as testemunhas e evitar contato direto com suspeitos do crime detidos e apresentados na unidade policial. Os técnicos da Senasp destacaram o modelo de gestão de resultados implementado pelo Sistema de Segurança Pública. “Nossa meta aqui é conhecer a realidade para que, conhecendo-a, possamos propor projetos que se adaptem à realidade do Estado”, explicou Gilson dos Santos. Para o delegado Gilvandro Furtado, é importante abrir os canais de acesso às informações com o Governo Federal e colocar à disposição dos técnicos os dados sobre a estrutura, efetivo e estatística, pois isso se reflete em melhorias para o serviço de investigações de crimes de homicídios. FOTOS: JOEL LOBATO & WALRIMAR SANTOS (ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL/PA)

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