POLÍCIA CIVIL DESARTICULA QUADRILHA DE DESVIO DE CARTÕES MAGNÉTICOS

A operação “Card Mail”, da Polícia Civil, resultou, nesta quinta-feira, 24, nas prisões de seis pessoas envolvidas em um esquema criminoso de desvios de cartões de crédito e de bancos, obtenção e uso ilegal de dados dos donos dos cartões para compra de carros, produtos eletrônicos, e financiamento de viagens, farras e até comprar cães de pedigree. A ação policial foi realizada por policiais civis da Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos (DRCT), vinculada à DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado). Sob comando do delegado Felipe Pinheiro, com apoio de policiais do GPE (Grupo de Pronto-Emprego), as investigações já tem cinco meses de duração. Todos os acusados estão com mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça. 

Policiais conduzem preso
POLICIAIS CONDUZEM PRESO
"Marquinhos"
"MARQUINHOS"
Thaíssa Pinto
THAÍSSA
"Corcorã"
"CORCORÃ"
Cláudio
CLÁUDIO
Emílio
EMÍLIO
As prisões foram realizadas no Conjunto Cidade Nova, em Ananindeua, e no bairro do Guamá, em Belém. Os presos são Marcos Roberto Belo Rocha, de apelido "Marquinhos"; a mulher dele, Thaíssa Batista Pinto; Emílio Cordeiro Pacheco Neto, de apelido "Carioca"; Valdir Dias de Oliveira Junior, de apelido "Corcorã"; Cláudio Nazareno Santos da Costa, e a mulher de Valdir, Yuli Cristina Souza Rodrigues. Com eles, foram apreendidos três carros, eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos, celulares, televisores de LCD, entre outros produtos. As prisões são desdobramento da operação “Insinuante” realizada em setembro do ano passado e da Operação “Serpentina”, em fevereiro deste ano. Na ocasião, 12 mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária, expedidos pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares, levaram a 12 pessoas presas. 

Carros apreendidos
CARROS APREENDIDOS
Produtos apreendidos
PRODUTOS APREENDIDOS
Uma delas foi o carteiro Manoel Pereira de Souza, de apelido “Manduquinha”, que era responsável em desviar correspondências com cartões magnéticos. De posse dos cartões, os criminosos ligavam para as casas das vítimas e se passavam por representantes de bancos e das operadores dos cartões para obter a senha dos cartões. Para dar credibilidade ao esquema, os criminosos usavam um sistema OS do Iphone pelo qual a vítima podia digitar no telefone o número da senha e os dígitos apareciam na tela do aparelho. Pelo menos, 150 pessoas registraram ocorrência na DRCT depois que tiveram os nomes usados nos golpes. O golpe é estimado em cerca de R$ 550 mil. Apenas uma das compras com cartão de crédito clonado foi R$ 90 mil. 

Delegado Felipe Pinheiro
DELEGADO FELIPE PINHEIRO DA DRCT
Durante as investigações, a equipe da DRCT juntou fotos dos acusados durante viagens para o Rio de Janeiro e em festas. Um dos veículos apreendidos tinha um sistema de som automotivo avaliado em mais de R$ 20 mil. O delegado explica que, para obter os dados dos donos dos cartões, os criminosos acessavam sites vinculados ao Serasa e conseguiam, mediante compras nesse site durante um mês, acesso aos dados de pessoas para então entrar em contato com as mesmas para tentar obter a senha. Os presos vão responder por estelionato, violação do sigilo bancário, falsificação de documentos privados e públicos, falsidade ideológica, entre outros delitos. Eles permanecerão presos à disposição da Justiça. FOTOS: JOEL LOBATO (ASCOM DA POLÍCIA CIVIL/PA).

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