PRESA MAIS UMA QUADRILHA DE ASSALTANTES DE BANCO
A Polícia Civil desarticulou, nesta terça-feira, 22, a segunda quadrilha envolvida em assaltos a bancos, em menos de quatro dias. Após prender, na sexta-feira passada, em Castanhal, nordeste do Pará, cinco homens envolvidos em roubos a agências bancárias no interior do Estado, a equipe da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) em parceria com o Núcleo de Inteligência Policial (NIP) prendeu cinco homens e apreendeu um adolescente que planejavam assaltar a casa de um empresário, no distrito de Icoaraci, em Belém. Com o bando, foram apreendidos uma metralhadora calibre 380; várias munições deste calibre; três porções de haxixe (droga derivada da maconha); diversos coletes à prova de balas; ferramentas para arrombamento de imóveis, como marreta, pé-de-cabra, serrote e chave-de-fenda; telefones celulares; uma balança digital para pesagem de drogas, entre outros.
QUADRILHA PRESA |
Eles foram abordados por volta de 2:30, na rua São Roque com 7ª rua, bairro da Cigana, em Icoaraci, pela equipe policial sob comando dos delegados Ivanildo Santos, diretor da DRCO, e André Costa, titular da DRRB (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos), vinculada à DRCO. Os presos são Sandro Moreti Alves Marçal, 40 anos; Vagner Silva das Neves, 22; João Santos da Silva, 27; Luan Moisés Mendonça, 25, de apelido “Paulistinha”; Francisco Alexandre Pinto de Lima, 35, o “Alexandre Magrelo” ou “Cara de Peixe”. Com eles, um adolescente de 17 anos foi apreendido.
Conforme o delegado André Costa, todos os presos já têm passagem pela Polícia por envolvimento em assaltos.
APREENSÕES |
Vagner das Neves, ao ser preso, foi flagrado com uma carteira de identidade falsa em que usava o nome de Vagner Cunha da Silva. Ele é foragido da Justiça do Pará por assalto a mão armada. O outro preso, João Santos da Silva, também usava nome falso – João Felipe Santos da Silva. Ele também é foragido da Justiça do Pará, por assalto a mão armada, assim como o outro preso, Francisco Alexandre. Luan Moisés já responde a processo criminal por roubo.
Eles pretendiam, com o assalto à residência do empresário, levantar dinheiro para investir em um novo assalto a banco no Pará. “É mais uma quadrilha que a gente já investigava desde o ano passado. Eles fazem parte do um grupo de assaltantes que arromba cofres de bancos e comércios”, explica o delegado Ivanildo Santos, diretor da DRCO.
Segundo ele, o líder do bando é Sandro Moreti, que é presidiário e comandava, planejava crimes e orientava a quadrilha de dentro do Presídio Estadual Metropolitano 1 (PEM I), por meio de um telefone celular. Além de comandar assaltos, Sandro Moreti também dava ordens para cometimento do tráfico de drogas.
Denominada de “Operação Caixa-Forte”, a ação policial resultou do trabalho investigativo e preventivo, que conta com a parceria do Poder Judiciário e do Ministério Público, visando desarticular a quadrilha que age na região. “Vários bandos já foram presos graças a essa parceria”, ressalta.
BANDO ENGAIOLADO |
Além de roubos, destaca Ivanildo Santos, o grupo criminoso também cometia crimes de furtos por meio de arrombamentos em agências bancárias. “Eles são investigados por envolvimento no assalto ao Banco do Brasil de Acará e ao Banco da Amazônia de São Miguel do Guamá, no ano passado”, explica, ao salientar que o bando também é suspeito de cometer assaltos em Macapá (AP), já que, com eles, foi apreendido um colete à prova de balas de propriedade de uma empresa de segurança da capital amapaense. Outros coletes diversos foram apreendidos, com números de série raspados. O grupo vai responder pelos crimes de formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para fins de tráfico de drogas, receptação e uso de documento falso.
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