CONTINUAM BUSCAS POR DANÇARINA DESAPARECIDA NA BAÍA DO GUAJARÁ
As buscas pela jovem Fernanda Trindade do Nascimento, 20, desaparecida desde a sexta-feira,6, após cair de um jet ski às proximidades da ilha de Cotijuba, em Belém, completam uma semana nesta sexta-feira,13. Mas segundo o Coronel Ribamar Freitas, comandante do Grupamento Marítimo Fluvial do Corpo de Bombeiros, o trabalho de resgate deve continuar por tempo indeterminado. De acordo com o oficial, as buscas, fazem parte de uma ação integrada entre as Policias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros. “Completamos uma semana de buscas com ação intensa em toda a baía do Guajará e ilhas ao redor de Belém, Abaetetuba e diversos outros municípios que circundam a ilha do Marajó”, explicou o coronel.
BUSCAS |
Para intensificar o trabalho de buscas, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) disponibilizou quatro lanchas, um helicóptero e diversas motos aquáticas para fazer um mapeamento de toda área. “O trabalho desenvolvido pelos órgãos de segurança mobilizou um grande efetivo de homens e estrutura para obter êxito. Mas a dimensão dos rios da nossa região acabou dificultando o trabalho, que independente disso deve continuar“, afirmou o secretario adjunto da Segup, Cláudio Lima.
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FERNANDA NASCIMENTO DESAPARECEU |
INVESTIGAÇÃO A Polícia Civil investiga as circunstâncias que levaram ao desaparecimento da dançarina e modelo Fernanda Trindade do Nascimento, às proximidades da ilha de Cotijuba, em Belém. O inquérito policial foi aberto na segunda-feira passada, pelo delegado Ocimar Nascimento, da Seccional Urbana de Icoaraci. Até o momento, seis testemunhas já foram ouvidas durante as investigações. As pessoas ouvidas prestaram informações que podem ajudar a esclarecer de que forma aconteceu a queda da jovem nas águas da baía do Guajará.
A moto aquática era pilotada pelo amigo da modelo, Lauro Sérgio Nogueira da Silva. Ele deverá ser ouvido em inquérito na próxima semana.
Conforme o delegado, a Capitania dos Portos confirmou, nesta quinta-feira, 12, que o piloto do moto aquática estava habilitado e que o veículo estava regularizado junto à corporação marítima. Ainda, segundo o policial civil, o inquérito tem prazo de até 30 dias para ser concluído, com possibilidade de ter o prazo estendido para mais 30 dias, caso necessário, para dar continuidade às investigações. Dentro do prazo do inquérito, serão ouvidas mais pessoas que tinham relações próximas com a modelo, o dono da moto aquática responsável em fornecer o veículo ao piloto, entre outras pessoas.
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