POLICIAIS PRENDEM ACUSADOS DE INSTALAR APETRECHO PARA CLONAR CARTÕES

Policiais civis e militares prenderam nesta sexta-feira, 11, quatro homens acusados de instalar um apetrecho em um caixa eletrônico, dentro de um supermercado, no bairro do Marco, em Belém. Composto de um computador portátil, tipo netbook, conectado a um modem, o equipamento enviava via internet imagens captadas por três micro-câmeras instaladas no caixa eletrônico. Dessa forma, os criminosos obtinham senhas dos clientes para acessar as contas bancárias. Foram presos Serafim Rodrigues da Silva Neto; Francisco de Souza Bio; Marcelo João Andrade dos Santos e John Lennon Amador dos Santos, todos nordestinos. As prisões foram realizadas depois que uma denúncia foi feita a policiais civis da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e policiais militares da ROTAM, comandados pelo delegado Eder Mauro e tenente-coronel Neil Duarte, juntamente com a equipe da Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos (DRCT), sob comando da delegada Beatriz Silveira. Dois dos presos foram abordados enquanto instalavam o equipamento no caixa eletrônico. Outros dois foram presos depois, no bairro de São Braz, dentro de um carro Honda Civic.
PRESOS E APREENSÕES
PRESOS E APREENSÕES
DELEGADA MOSTRA EQUIPAMENTO
DELEGADA COM EQUIPAMENTO APREENDIDO
Todos foram conduzidos para a Delegacia da Polícia Civil do Marco, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pelos crimes de formação de quadrilha, furto mediante fraude e uso de falsa identidade, pois documentos falsificados foram apreendidos com os acusados. Marcelo é apontado como líder do bando. Conforme apurou a delegada Beatriz Silveira, responsável pelo procedimento policial, a quadrilha agia há, pelo menos, dez anos. Os acusados já têm envolvimento em casos semelhantes ocorridos nas cidades de Crateús e Novo Horizonte, apontadas com as cidades dos "hackers" no Estado do Ceará.

PRESOS
PRESOS
EQUIPAMENTOS APREENDIDOS
APETRECHO APREENDIDO
A prática criminosa já era investigada desde o ano passado pela DRCT, unidade policial vinculada à DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), durante a operação "FaceOff". Pelas apurações, a cada vinte dias, os acusados retiravam o equipamento que, além de registrar as imagens de clientes usando o caixa eletrônico, também copiava os números. Assim, os criminosos conseguiram ter acesso às contas para sacar dinheiro. Todos permanecerão presos à disposição da Justiça.

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